CIÊNCIA E RELIGIÃO: E, ENTÃO, O MAR SE ABRIU
Cientistas americanos dizem que o “milagre” de Moisés ao abrir as águas é compatível com a física
Em uma das passagens mais dramáticas da Bíblia, “um forte vento leste’’ soprando sobre o mar teria aberto as águas para Moisés e os judeus que fugiam do Egito.
Agora, dois cientistas dos Estados Unidos – Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiqing Han, da Universidade do Colorado em Boulder – dizem que o “milagre’’ é compatível com as leis da física. Detalhe: para que tenha sido possível, conforme os pesquisadores, a abertura das águas deve ter ocorrido no Rio Nilo, e não no Mar Vermelho.
Em artigo recente na revista científica PLoS One’, eles estimam que um vento de velocidade próxima de 100 km/h, soprando sobre a desembocadura do Nilo por 12 horas, teria sido suficiente para “empilhar” as águas e abrir uma passagem com alguns quilômetros de largura. Drews e Han chegaram a essa conclusão com simulações, em computador, do comportamento do líquido, e levando em conta como seria a topografia do Egito por volta de 1250 aC). Essa é a época mais aceita para a suposta fuga dos escravos judeus, liderados por Moisés.
Confusão no termo hebraico original
A maioria dos estudiosos do texto bíblico considera que a melhor tradução para o termo original hebraico, “Yam Suph’’, não é “Mar Vermelho’’, mas sim “Mar de Caniços’’. A expressão seria uma referência, portanto, não ao mar entre a África e a Arábia, mas a uma área pantanosa (daí os caniços, plantas aquáticas) onde o Nilo encontra o Mar Mediterrâneo.
As simulações de como era o delta do Nilo nessa época, levando em conta as rochas e sedimentos da região, indicam a presença de um grande braço do rio que se conectava com uma lagoa salobra, o chamado Lago de Tânis. O vento leste descrito no Êxodo, portanto, teria feito recuar as águas rasas (com cerca de dois metros de profundidade) do braço do Nilo e do lago, o que, em tese, teria permitido a passagem de Moisés e seu povo para longe dos guerreiros do faraó.
Além das simulações e dos dados geológicos, os cientistas citam a ocorrência de fenômenos parecidos em épocas recentes. O vento conseguiu façanha parecida em 2006 e 2008 no Lago Erie, nos EUA. No fim do século 19, britânicos viram algo do tipo acontecer no próprio Nilo. Como tudo que cerca o lado histórico dos textos bíblicos, a pesquisa já nasce polêmica. Drews, por exemplo, fez algo pouco comum em outros artigos científicos: declarou, logo no início do estudo, que poderia ter conflitos de interesse sobre o tema, já que é cristão e tem um site no qual defende a compatibilidade entre ciência e fé. [Fonte: DC]
Esse é um site, destinado a divulgação de eventos,artigos, cursos,e publicações gerais; do curso Ciências da Religião,
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Enquanto fiel anda a pé, pastor vai de carrão ou avião!!
Marcos Tadeu Cardoso de Jesus
Historiador e Escritor
Autor dos livros “ A Verdadeira Face dos Lideres Religiosos”
e “A Linguagem Corporal em Relacionamentos”
É lamentável que, após tanto derramamento de sangue, muitas conquistas, palavras, textos e exemplos a igreja dita “protestante” cometa os mesmos erros, que outrora “foram cometidos” pela igreja Católica medieval.
Quando rememoro que nosso exemplo irrevogável Martinho Lutero, e outros tantos exemplos de fé e devoção cristã, não sejam lembrados e até mesmo seguidos, já que os mesmos se lançaram a uma vida cristã sem “penitências financeiras”, sem indulgências, “bilhetes” de perdão, e tantos outros meios de se ganhar dinheiro.
É bem verdade que uma preocupação exacerbada com o dinheiro tem distanciado não somente alguns líderes, mas sobretudo vários fiéis das igrejas evangélicas. Uma parcela considerável de pastores não tinham emprego ou não tiveram sucesso na sua vida secular, seja como funcionários ou mesmo empresários, se lançarem muitas vezes alegando um “pseudoministério”, eis uma pergunta, que não quer se calar em minha mente: será se Deus procuraria um fracassado para assumir uma igreja? Um rebanho?
Tantos exemplos que temos na bíblia, como o de Davi, Abrão, Moisés, homens que tinham ocupação e que “relativamente” foram bem sucedidos em seus empreendimentos.
No entanto, quando se olha a atualidade, percebe-se que vários desses líderes buscam uma vida cada vez mais luxuosa, provida de riqueza, bens materiais, viagens, férias, jatos particulares, etc. É tanto luxo que o jornal não comportaria a exploração e “parasitagem” de muitos líderes que se dizem cristãos.
Paralelamente às condições precárias de muitas igrejas pequenas e até mesmo fiéis que freqüentam igrejas suntuosas, que não tem como pagarem consultas, comprarem alimentos, desempregados e vivendo uma vida financeiramente desprovida de recursos essências a uma pessoa humana, ainda assim muitos desses líderes alegam que elas devem dar o dízimo e ofertas!
Tudo bem, que elas devam ser “fiéis” a sua fé e que isso implicaria em dar dízimos, ofertas, sacrifícios que “algumas” vezes alimentam o luxo de poucos, contudo o que não compreendo é o porque, as igrejas não ajudam essas pessoas, ao passo em que muitas delas preferem manter o luxo de seus líderes e de sua elite, que só “come e dorme”!
Parasitas, exploradores, líderes que não se preocupam em ser pastores, antes buscam cada vez mais manter um luxo às custas dos fiéis que se sacrificam andando em caminhos que nem sempre vão de encontro à “gratia”, mas de encontro aos desejos de seus líderes. Assim muitos pastores vivem da fé, crenças e do esforço de seus fiéis!
Sola gratia!
Marcos Tadeu Cardoso de Jesus
Historiador e Escritor
Autor dos livros “ A Verdadeira Face dos Lideres Religiosos”
e “A Linguagem Corporal em Relacionamentos”
É lamentável que, após tanto derramamento de sangue, muitas conquistas, palavras, textos e exemplos a igreja dita “protestante” cometa os mesmos erros, que outrora “foram cometidos” pela igreja Católica medieval.
Quando rememoro que nosso exemplo irrevogável Martinho Lutero, e outros tantos exemplos de fé e devoção cristã, não sejam lembrados e até mesmo seguidos, já que os mesmos se lançaram a uma vida cristã sem “penitências financeiras”, sem indulgências, “bilhetes” de perdão, e tantos outros meios de se ganhar dinheiro.
É bem verdade que uma preocupação exacerbada com o dinheiro tem distanciado não somente alguns líderes, mas sobretudo vários fiéis das igrejas evangélicas. Uma parcela considerável de pastores não tinham emprego ou não tiveram sucesso na sua vida secular, seja como funcionários ou mesmo empresários, se lançarem muitas vezes alegando um “pseudoministério”, eis uma pergunta, que não quer se calar em minha mente: será se Deus procuraria um fracassado para assumir uma igreja? Um rebanho?
Tantos exemplos que temos na bíblia, como o de Davi, Abrão, Moisés, homens que tinham ocupação e que “relativamente” foram bem sucedidos em seus empreendimentos.
No entanto, quando se olha a atualidade, percebe-se que vários desses líderes buscam uma vida cada vez mais luxuosa, provida de riqueza, bens materiais, viagens, férias, jatos particulares, etc. É tanto luxo que o jornal não comportaria a exploração e “parasitagem” de muitos líderes que se dizem cristãos.
Paralelamente às condições precárias de muitas igrejas pequenas e até mesmo fiéis que freqüentam igrejas suntuosas, que não tem como pagarem consultas, comprarem alimentos, desempregados e vivendo uma vida financeiramente desprovida de recursos essências a uma pessoa humana, ainda assim muitos desses líderes alegam que elas devem dar o dízimo e ofertas!
Tudo bem, que elas devam ser “fiéis” a sua fé e que isso implicaria em dar dízimos, ofertas, sacrifícios que “algumas” vezes alimentam o luxo de poucos, contudo o que não compreendo é o porque, as igrejas não ajudam essas pessoas, ao passo em que muitas delas preferem manter o luxo de seus líderes e de sua elite, que só “come e dorme”!
Parasitas, exploradores, líderes que não se preocupam em ser pastores, antes buscam cada vez mais manter um luxo às custas dos fiéis que se sacrificam andando em caminhos que nem sempre vão de encontro à “gratia”, mas de encontro aos desejos de seus líderes. Assim muitos pastores vivem da fé, crenças e do esforço de seus fiéis!
Sola gratia!
Música “cristã” é usada para manipular fiéis
Marcos Tadeu Cardoso de Jesus
Historiador e Escritor
Autor dos livros “ A Verdadeira Face dos Lideres Religiosos”
e “A Linguagem Corporal em Relacionamentos”
Atualmente vivemos em meio a aparelhos de som, rádios, Mp3, enfim, diversas mídias. Recursos tecnológicos utilizados para ouvir músicas, sejam elas cristãs ou não. Contudo diante de um mercado tão vasto e ao mesmo tempo tão atrativo - já que a maioria dos cristãos compram cd’s originais - diversas “pseudo” conversões tem atraído músicos seculares que se convertem “da noite para o dia”, levando os crentes a dançarem, pularem, chorarem, entrando em êxtase, ao ouvirem músicas realmente “cristãs”. Mas isso tudo nos remete a uma questão: É possível manipular pessoas por meio da música?
É provável que tenha surgido em tradições antigas como as da Mesopotâmia, Egito e China esse tipo de manipulação. No Egito ela surge com uma função ritualística, religiosa e até mesmo empregada em guerras. No início do cristianismo o canto era uníssono, não era acompanhado por instrumentos musicais. Havia poucas variações melódicas, e em determinados momentos um solista entoava os salmos e a congregação apenas contribuíam com a voz. Possuía então um caráter de invocação, ou adoração.
A mudança no estilo musical cristão levou a um aumento de adeptos religiosos em estado de transe dentro dos templos religiosos, predominantemente nas denominações neopentecostais e movimentos carismáticos. O aumento do número de melodias transmitidas nessas músicas, provocou grandemente as emoções dos ouvintes, levando-os a agir irracionalmente, o que corresponde a certas manifestações do transe. Isso revela que a melodia certa é capaz de fazer o auditório chorar, ela é responsável pela mobilização emocional do ouvinte, induzindo tanto uma pessoa quanto um auditório.
As músicas que exageram em melodias de cunho apelativo, levam o ouvinte a agir pelo impulso, com ações puramente emotivas, quer seja ele participante do grupo ou não. Muitos lideres usam essas músicas para manipularem os fiéis em suas igrejas. Tecnicamente a intensificação rítmica também pode levar o indivíduo ao transe; o excesso de ritmo conduz o ouvinte à estagnação momentânea do pensamento, deixando-o vulnerável emocionalmente. Geralmente o que leva ao transe são melodias longas, repetições, ênfases melódicas. Nesses casos a sensibilização torna-se a prioridade, já que emocionar e manipular o fiel, para muitos lideres, tornou-se mais importante que direcionar louvores a Deus.
Marcos Tadeu Cardoso de Jesus
Historiador e Escritor
Autor dos livros “ A Verdadeira Face dos Lideres Religiosos”
e “A Linguagem Corporal em Relacionamentos”
Atualmente vivemos em meio a aparelhos de som, rádios, Mp3, enfim, diversas mídias. Recursos tecnológicos utilizados para ouvir músicas, sejam elas cristãs ou não. Contudo diante de um mercado tão vasto e ao mesmo tempo tão atrativo - já que a maioria dos cristãos compram cd’s originais - diversas “pseudo” conversões tem atraído músicos seculares que se convertem “da noite para o dia”, levando os crentes a dançarem, pularem, chorarem, entrando em êxtase, ao ouvirem músicas realmente “cristãs”. Mas isso tudo nos remete a uma questão: É possível manipular pessoas por meio da música?
É provável que tenha surgido em tradições antigas como as da Mesopotâmia, Egito e China esse tipo de manipulação. No Egito ela surge com uma função ritualística, religiosa e até mesmo empregada em guerras. No início do cristianismo o canto era uníssono, não era acompanhado por instrumentos musicais. Havia poucas variações melódicas, e em determinados momentos um solista entoava os salmos e a congregação apenas contribuíam com a voz. Possuía então um caráter de invocação, ou adoração.
A mudança no estilo musical cristão levou a um aumento de adeptos religiosos em estado de transe dentro dos templos religiosos, predominantemente nas denominações neopentecostais e movimentos carismáticos. O aumento do número de melodias transmitidas nessas músicas, provocou grandemente as emoções dos ouvintes, levando-os a agir irracionalmente, o que corresponde a certas manifestações do transe. Isso revela que a melodia certa é capaz de fazer o auditório chorar, ela é responsável pela mobilização emocional do ouvinte, induzindo tanto uma pessoa quanto um auditório.
As músicas que exageram em melodias de cunho apelativo, levam o ouvinte a agir pelo impulso, com ações puramente emotivas, quer seja ele participante do grupo ou não. Muitos lideres usam essas músicas para manipularem os fiéis em suas igrejas. Tecnicamente a intensificação rítmica também pode levar o indivíduo ao transe; o excesso de ritmo conduz o ouvinte à estagnação momentânea do pensamento, deixando-o vulnerável emocionalmente. Geralmente o que leva ao transe são melodias longas, repetições, ênfases melódicas. Nesses casos a sensibilização torna-se a prioridade, já que emocionar e manipular o fiel, para muitos lideres, tornou-se mais importante que direcionar louvores a Deus.
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Diversidade das manifestações religiosas.