Siga-me no twitter: Marcos_Tadeu_C

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A ilação apócrifa da letra morta nos textos A jumenta falou. O mar Vermelho se abriu em dois. Acalmou a tempestade. Caminhou sobre as águas, e inúmeras outras citações plenas de fantasia para significar um sentido figurado tão pouco buscado pelos leitores dos textos, que admitem a aceitação ilusória de um entendimento ao pé da letra, ao invés daquele sentido que transmite uma ideia comparativa, completa em lógica, plena de realidade visto que esclarece o figurativo, que se denomina Letra Viva. A humanidade em todas as épocas mostrou uma idolatria por fábulas e apólogos tão intensa que beira a loucura e a estupidez, o imaginário carece de ser alimentado com grandes porções, e as religiões se incumbem disto com uma naturalidade que não impõe limites aos seus dirigentes e doutrinários líderes. Brotam como erva daninha escritores religiosos que alimentam esta fogueira que aquece o fanatismo e o "nonsense" naqueles que idolatram o impossível como forma de atribuir "poder" aos fantasmas concebidos em sua fértil imaginação, para que desta forma, os "seres imaginários" moldados de acordo com suas "crenças", sejam repletos de poder para realizarem "o impossível", o inexplicável, sendo desta forma um "socorro presente", evidentemente também gerado pela imaginação, que conforme está comprovado cientificamente, é a única realizadora de "milagres". Anúncios Google Estamos vivendo um período de globalização de informações, onde toda criança, usando a internet, percebe rapidamente o quanto as religiões propagam as trevas, de maneira que, usando máscaras convincentes, iludem as massas e os despreparados para o conhecimento, atraindo-os como mel para as moscas , ou usando um exemplo mais real, "a luz da lâmpada" que atrai e mata as mariposas, que por desconhecerem o perigo, não resistem ao seu encanto. Todavia, é impossível negar, que por detrás dos textos uma inteligência maior se apresentou, elaborou-os e inspirou mentes humanas, que em períodos e povos diferentes, gravassem, esculpissem, escrevessem aquilo que lhes era passado em sonhos, visões e inspirações de diversas maneiras. Não creio que os mesmos não entendessem o real e verdadeiro significado daquilo que pretendiam transmitir, e deixaram desta maneira, as fantasias para gerações vindouras, que as cultivaram abundantemente via letra morta, sem ao menos desejar saber se "a fantasia que entendiam de imediato", era possível, o que os levava a fechar os olhos para buscarem aquilo que estava oculto, todavia estava ali, vivo, latente, um conhecimento real, uma mensagem real, um sentido real, que era oposto ao fanatismo, uma "Letra Viva" que se expressava opostamente ao desvario gerado pelas trevas da letra morta, alicerce básico dos fanatismos oriundos das religiões. A jumenta, símbolo usado para expressar o significado de uma alma dentro da matéria, o mar das encarnações ou dos desejos sendo separados para dar passagem àquelas almas que estavam saindo do encarne da escravidão da egípcia vida na matéria que se escravizou em vícios ou seja lá o que fosse, uma alma plena de luz e lógica, simbolizada como uma alma mestre que se manifestou em uma mente de um humano, e acalmou com sabedoria "as tempestades" das suas águas transmigratórias de seu mar da vida, alma poderosa devido ao seu senso, sua razão, e bem por isto, caminha acima das águas das matérias humanas, ou seja, a razão acima das fraquezas do corpo dos desejos, e assim sucessivamente, a Letra Viva, a fala sem Voz, revela o significado do "explicável" pelo uso da "palavra perdida" ainda tão pouco buscada.

Nenhum comentário:

Simbolo da pluralidade religiosa.

Simbolo da pluralidade religiosa.
Diversidade das manifestações religiosas.