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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O dia em que Paulo acabou com todos os filósofos Ao dizer que "temos a mente de Cristo", Paulo sentenciou que nenhum pensador não cristão pode produzir qualquer raciocínio que invalide ou suplante a hegemonia da teologia cristã. Em participação especial num curso de mestrado acadêmico em Filosofia, este articulista descobre, pasmo, uma verdade estonteante: aquilo que a Humanidade culta chamou de Filosofia pode se constituir num erro planetário colossal, absolutamente desastroso para o plano de resgate das almas humanas, operado por Deus. A forma como este erro se dá, seja no plano teórico ou prático, é aquilo que tentaremos explicar aqui. Paulo-escrevendo-3.jpg Parece haver com certeza duas grandes áreas no pensamento dos animais racionais deste planeta: aquela que pensa tudo a partir da premissa de que nunca houve um Criador para tudo aquilo que nossos olhos vêem; e a contrária, que pensa haver um Criador para tudo. É como a grande divisão da Humanidade feita por Lewis, onde 95% crê em alguma espécie de "deus", e a outra parte não crê (a mesma estimativa é passada no filme "Contato", baseado no livro homônimo de Carl Sagan). Esta divisão transparece cruamente em grande parte dos livros de filosofia, e alguns até fazem a citação por inteiro, como vemos em Engels, no livro "Ludwig Feuerbach e o fim da Filosofia Clássica alemã", (Cap. II): "A questão da relação do pensamento ao ser, do espírito à natureza, questão suprema de toda filosofia, tem, como toda religião, suas raízes nas concepções limitadas e ignorantes do período da selvageria humana. Segundo a resposta que dessem a esta questão, os filósofos dividiam-se em dois grandes grupos. Os que afirmavam o caráter primordial do espírito em relação à natureza e admitiam, portanto, em última instância, uma criação do mundo de uma ou de outra forma (e para muitos filósofos, como para Hegel, por exemplo, a gênese é bastante mais complicada e inverossímil que na religião cristã), firmavam o campo do idealismo. Os outros, que viam a natureza como o elemento primordial, pertencem às diferentes escolas do materialismo". Isto posto, não há como fugir da confissão de que este comentarista e sua Escola adotam a idéia da maioria, e cremos que existiu e existe um Criador inteligente, por trás de tudo o que chega ao conhecimento humano. O problema é que a adoção da corrente teísta, justamente por envolver o elemento "criação inteligente", abre as porteiras para todo pensamento, trazendo para discussão mistérios sem fim, raciocínios complexos e criaturas incontáveis. Dentre estas, inclusive introduz uma outra mente no universo; e não apenas isso, mas introduz uma mente superior e até certo ponto doentia em sua opção pela maldade, capaz não apenas de espalhar falsos raciocínios, mas até de "habitar" as mentes humanas desprotegidas pela ausência de entrega à mente divina. Isto levanta um problema terrível, para não dizer insolúvel: se um homem não está protegido por sua não-adesão à inteligência de Deus, nenhum de seus raciocínios são confiáveis, pois podem ter origem na mente doentia que governa esta parte do cosmos chamada Terra. Não é à-toa que a Bíblia Sagrada registra passagens onde se mostra Paulo detonando a inteligência do Homem (I Co, 1,18-31 e 2,1-16) e o próprio Jesus dizendo não confiar na natureza humana do homem comum (Jo 2,24-25). Isto pode ser explicitado assim: "Ter a mente de Cristo é desprezar todas as outras mentes, pois só a de Cristo é capaz de julgar todas as coisas e por nenhuma é julgada (I Co 2,14-16). Anúncios Google Assim, a Teologia cristã pressupõe o momento em que o próprio Deus, criador de todas as mentes, desceu ao mundo e ensinou o modo correto de pensar. Tudo o mais era falso e perigoso, e os homens que pregaram antes de Cristo foram chamados por Ele de "ladrões de almas" (João 10,8): isto inclui Sócrates e todos os filósofos que nasceram antes do "ano zero" da história ocidental. Detonando Sócrates, seus antecessores e seus seguidores, não há como pensar que qualquer filosofia ou esquema de pensamento tenha qualquer utilidade para o mundo, pelo menos em relação às explicações que dão ao próprio mundo, sua criação, o universo, o ser, as coisas e a mente humana. Tudo isso foi abolido na teologia paulina e bíblica, como advogam teólogos católicos e reformados. Tanto é assim que, muitos filósofos, já conscientes dessa detonação e irritados com a hegemonia intelectual do Deus-que-se-fez-Homem, saíram a escrever que "nenhum raciocínio baseado na auctoritas (autoridade), ou apenas na suposta superioridade mental de uns, terá serventia para iluminar o pensamento de quem quer que seja". Vê o leitor como o conflito vai longe, e mais, que se transforma numa cruenta guerra, sem qualquer sinal de rendição de um dos dois lados. Porém, e com efeito, o que acontece mesmo é que aquilo que chamam de Filosofia cometeu o pecado de desprezar um dos pilares mais nobres do pensamento humano, sem o qual grande parte do universo passa despercebida, tornando a capacidade cognitiva humana um mero subproduto do verbo "olhar", e não do verbo "ver". Porquanto a mente humana tende a captar em sua razão apenas aquilo que seus cinco sentidos lhe apresentam, como se estes pudessem, de fato, captar toda a realidade criada. O resultado é a cegueira de que falava Jesus, ao descrever um cego para os fariseus (João 9,39-41) e apontar a Humanidade inteira como cega. São os recursos da fé, que a Filosofia não acata, e sem a qual mente alguma enxerga alguma coisa. É a amplitude de visão que a fé enseja que falta à maioria dos filósofos, os quais foram, infelizmente, criados ou seguidos pelos homens de Ciência (pelo menos até o advento da Física Quântica, diga-se de passagem). Mas o pior está por vir: CS Lewis conseguiu, após longos séculos de Filosofia na História e após todas as pesquisas que fez estudando filósofos e teólogos, formular uma síntese didática, obviamente não-perfeita, mas ideal para diminuir a cegueira em Tellus. Foi um Sistema de Pensamento complexo e completo que venceu todos os raciocínios contrários, justamente por mostrar a incoerência de qualquer juízo humano sem a exatidão da mente de Cristo; porquanto a mesma mente que valoriza a idéia de que pode confiar no raciocínio pseudocientífico da inexistência de Deus, volta-se contra si mesma por não poder confiar na própria mente humana. I.e., se um cientista diz que não pode confiar no raciocínio de um homem que lhe apresentou provas apenas de raciocínio, "porque raciocínio de homem algum merece confiança", então seu próprio raciocínio lhe trai, pois ele também não merece confiança! É o chamado "suicídio do pensamento" quando se duvida de todo pensamento. É a velha ponte que liga o nada a lugar nenhum. Fora disso, e pior, tudo o mais é apenas o "pensar em círculos", exatamente como CS Lewis mostrou que ocorria com "Weston", em Perelandra, após o domínio completo do grande cientista pela mente angélica de Lúcifer. Ou seja, com o domínio completo da atmosfera psíquica da Terra pelo inimigo de Deus, nenhum ser humano pode ter o raciocínio límpido e lúcido, exceto quando e "se" se entregar ao raciocínio de Deus, que envolve entrega total de corpo, alma e espírito. Nesta categoria estariam os filósofos da linha ateísta, cujo pensamento nada mais seria que uma inutilidade total e uma perda de tempo, sem falar na absurda queda aos abismos mentais dos maus espíritos. Finalmente, é uma tristeza enorme constatar a adesão das multidões às correntes céticas e materialistas da História, sob a ilusão de estarem baseadas nos cérebros mais lúcidos dos filósofos e cientistas pós-modernos. A humanidade evoluiu da célula única ao multicelular em milhões de anos de evolução, e não merecia a Queda que lhe cegou para sempre, os sonhos mais lindos do conhecimento de Deus. Quando Deus providenciou o resgate do Homem, vindo Ele mesmo à Terra e entregando-lhe sua "Noiva" (a Igreja) para que a mente humana voltasse à sensatez, a grande maioria já tinha caminhado tanto tempo nas trevas que não conseguiram mais enxergar a luz. A esperança dos que creram em Deus se volta para os filósofos teístas e para os novos físicos (Michio Kaku, Brian Greene, Amit Goswami, etc.), pois a Caologia, a Fractologia e a Física dos Quanta estão se rendendo à mais sólida evidência do universo, a saber, aquEle que o criou.

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Simbolo da pluralidade religiosa.

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Diversidade das manifestações religiosas.